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Estudos e terapêutica na Doença Inflamatória Intestinal

Exemplo de código – corrigido (links endoscopia)
Exemplo de código – corrigido

Para apoio ao diagnóstico e seguimento dos doentes com Doença Inflamatória Intestinal (DII), o Laboratório ManopH permite a realização de vários procedimentos:

Doseamento da Calprotectina na Fezes

O doseamento da calprotectina nas fezes é um exame laboratorial utilizado para medir os níveis de calprotectina, uma proteína que se encontra principalmente nos neutrófilos, um tipo de célula do sistema imunológico. A presença de calprotectina em níveis elevados nas fezes é um marcador de inflamação intestinal.

Este teste é útil para avaliar o estado inflamatório intestinal em várias situações:

Diferenciação de DII e Síndrome do Intestino Irritável (SII): A calprotectina fecal é elevada em condições inflamatórias como a DII, mas geralmente está normal em pacientes com SII, que é uma condição funcional sem inflamação significativa.

Detecção de Inflamação: Pode ajudar a identificar inflamação intestinal mesmo quando os sintomas são inespecíficos.

Monitorização da atividade da DII: os níveis de calprotectina fecal correlacionam-se com a atividade inflamatória na DII. O teste pode ser usado para monitorar a eficácia do tratamento e detectar recaídas precoces. Permite ajustes no tratamento com base na resposta inflamatória objetiva, evitando tratamentos desnecessários ou subtratamento. Em pacientes em remissão, níveis baixos de calprotectina indicam que a inflamação está controlada, pelo contrário, elevações nos níveis podem preceder sintomas clínicos, permitindo intervenções precoces.

Para realizar o teste, o paciente coleta uma amostra de fezes em um recipiente apropriado e entrega no Laboratório ManopH, que possui a tecnologia necessária para esta determinação.

Valores normais geralmente indicam ausência de inflamação significativa. Níveis abaixo de 50 µg/g são frequentemente considerados normais. Níveis elevados (acima de 100-150 µg/g) sugerem a presença de uma condição inflamatória ativa, como a DII. Valores intermediários (50-100 µg/g) podem necessitar de avaliação adicional, dependendo do contexto clínico.

Falsos Positivos/Negativos: Embora raro, certos medicamentos, infecções ou outras condições gastrointestinais podem afetar os níveis de calprotectina, levando a resultados falso-positivos ou falso-negativos.

Complementaridade com Outros Exames: Embora útil, o teste de calprotectina fecal é geralmente usado em conjunto com outros exames clínicos e laboratoriais,

Avaliação endoscópica da DII

No Laboratório ManopH dispomos de todas as ferramentas necessária para a avaliação da atividade endoscópica da DII, de que destacamos:

Consulta de colite ulcerosa com rectossigmoidoscopia – na própria consulta, é realizada a rectossigmoidoscopia (sem preparação), o que é particularmente útil no segmentos de pacientes com proctite / colite ulcerosa ou não específica.

Ileocolonoscopia e endoscopia digestiva alta

Enteroscopia por cápsula – importante no diagnóstico e seguimento da doença de Crohn

Panendoscopia por cápsula – avaliação completa do tubo digestivo, indicada no seguimento de doentes com Doença de Crohn.

Enteroscopia de duplo-balão – em casos em que não é possível realizar enteroscopia por cápsula devido à existência de estenoses intestino delgado.

Dilatação endoscópica de estenoses – nas situações em que é apropriada.

Ecografia abdominal

A ecografia abdominal é uma ferramenta diagnóstica não invasiva útil no acompanhamento de pacientes com Doença de Crohn. 

Pode ajudar a identificar espessamento da parede intestinal, que é um sinal de inflamação ativa, particularmente na Doença de Crohn. Identifica abscessos, fístulas, estenoses, linfadenopatia mesentérica e outras complicações associadas à DII.

A técnica é disponível no Laboratório ManopH, realizada por Gastrenterologista com experiência nesta área.

Ecoendoscopia

Em situações especiais, pode ser necessária realização de uma ecoendoscopia (ultrassonografia endoscópica)

Fornece uma visualização detalhada da parede intestinal e das estruturas adjacentes. Embora não seja um exame de rotina para todos os pacientes com DII, a ecoendoscopia desempenha um papel importante em situações específicas, complementando outras modalidades de imagem e exames endoscópicos. 

Trata-se de uma área em que o Laboratório ManopH está plenamente equipado e conta com uma equipa diferenciada e experiente.

Ecografia endo-anal

A ecografia endo-anal é uma modalidade de imagem especializada que utiliza ultrassom para avaliar a anatomia e patologias do canal anal e das estruturas perianais. Na Doença Inflamatória Intestinal (DII), particularmente na Doença de Crohn, a ecografia endo-anal é especialmente útil para a avaliação de complicações perianais, como fístulas e abscessos.

É um procedimento relativamente simples, realizado com um transdutor de ultrassom endocavitário, que é inserido no canal anal. Ajuda a caracterizar e mapear fístulas perianais e abscessos, informações essenciais para o planeamento cirúrgico ou terapêutico. 

Na Doença de Crohn, as fístulas perianais são uma complicação comum. A ecografia endo-anal é eficaz na identificação, classificação e mapeamento dessas fístulas, assim como para avaliar a resposta ao tratamento cirúrgico ou médico. Na região anorretal, pode detectar espessamento inflamatório associado à Doença de Crohn. Identifica danos ou defeitos no esfíncter interno e externo, importantes para a função de continência.

A qualidade e a precisão do exame dependem do equipamento e, sobretudo, da experiência e habilidade do operador. No laboratório ManopH está disponível um equipamento com análise tridimensional, manuseado por gastroenterologista que é referência a nível nacional e internacional nesta tecnologia.

Avaliação proctológica

A avaliação proctológica é um componente crítico na gestão da Doença Inflamatória Intestinal, especialmente na Doença de Crohn, onde complicações anorretais são comuns. Uma abordagem abrangente que inclui história clínica, exame físico e exames diagnósticos complementares é essencial para o diagnóstico preciso, tratamento eficaz e monitorização das complicações anorretais, contribuindo para uma melhor qualidade de vida dos pacientes.

As complicações anorretais da Doença de Crohn incluem fístulas, abscessos, fissuras e estenoses. A abordagem inclui uma história clínica detalhada (englobando os sintomas, história de complicações e tratamentos anteriores, cirúrgicos e medicamentosos, exame físico com inspeção, palpação, toque e anuscopia e, se necessário, rectossigmoidoscopia e ecografia endo-anal, técnicas possíveis no Laboratório ManopH.

No Laboratório ManopH também é possível proceder à Drenagem de Abscessos  (cirurgia de emergência para aliviar a dor e infecção), colocação de Setons (fios ou tubos inseridos através da fístula para manter o trajeto aberto e evitar a formação de abscessos) e fistulotomia ou curetagem de fístulas.

Esta avaliação proctológica na DII é importante para um diagnóstico precoce e preciso, permitindo identificar complicações anorretais de forma precoce, o que leva a iniciar o tratamento adequado e assim evitar a progressão da doença. É assim possível obter um planeamento terapêutico personalizado, baseando o tratamento na avaliação detalhada das complicações específicas de cada paciente e monitorizar a resposta ao tratamento e ajustar conforme necessário, prevenindo recorrências e complicações adicionais. 

O tratamento eficaz das complicações anorretais pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes com DII, reduzindo a dor, incontinência e outras dificuldades.

Manometria anorretal

A manometria anorretal é um exame que avalia a função motora e sensitiva do ânus e do reto, proporcionando informações detalhadas sobre a pressão e a coordenação dos músculos do esfíncter anal e do reto. Na Doença Inflamatória Intestinal (DII), principalmente na Doença de Crohn, a manometria anorretal pode ser utilizada para avaliar complicações anorretais e disfunções esfincterianas, que podem impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Indicações da Manometria Anorretal na DII: identificação de fraqueza ou dano nos esfíncteres anais que podem resultar em incontinência fecal, uma complicação comum na DII, avaliação de distúrbios de motilidade anorretal que podem contribuir para a obstipação crónica ou dificuldades no esvaziamento retal. Tem papel importante no planeamento pré-operatório antes de cirurgias anorretais para entender melhor a fisiologia do esfíncter e prever possíveis complicações pós-operatórias. Informa a escolha de tratamentos específicos, como biofeedback, exercícios de fortalecimento do pavimento pélvico. 

O Laboratório ManopH tem uma elevada experiência nesta tecnologia, dispondo da técnica avançada de alta resolução.

Biofeedback

O biofeedback é uma abordagem terapêutica valiosa para o tratamento de disfunções anorretais em pacientes com Doença Inflamatória Intestinal. Ao fornecer feedback em tempo real sobre a atividade muscular, o biofeedback ajuda os pacientes a melhorar o controle esfincteriano e a coordenação muscular, aliviando sintomas de incontinência fecal e obstipação. 

Como um método seguro e não invasivo, o biofeedback oferece uma opção eficaz para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com DII

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Outros procedimentos

Tratamento Endoscópico da Obesidade
Estudos de helicobacter pylori
Estudos e terapêutica na Doença Inflamatória Intestinal
Estudo do Tempo de Trânsito OroCecal (TTOC)
Anuscopia de Alta Resolução
Testes respiratórios de hidrogénio / metano
Endoscopia digestiva alta
Colonoscopia
Endoscopia convencional

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