A Síndrome de Burnout é uma entidade que pode surgir como resposta à exposição a um stress laboral crónico, perante o qual a pessoa sente que não tem estratégias adaptativas para lidar.
A definição deste conceito tem vindo a sofrer transformações, sendo, no entanto, consensual que é “uma resposta prolongada a stressores físicos e emocionais crónicos que culminam em exaustão e sentimentos de ineficácia” (Maslach et al., 2001), ou “uma resposta à pressão emocional crónica resultante do envolvimento intenso com outras pessoas no meio laboral” (Teixeira, 2002).
Apesar de poder ser desencadeada em qualquer tipo de atividade profissional, verifica-se uma maior predisposição para esta síndrome em profissionais de ajuda ou que impliquem o contato diário com pessoas a quem prestem determinado serviço (profissionais de saúde, professores, serviço social, entre outros), dada a elevada responsabilidade e exigência profissional e o maior envolvimento emocional.